Quero compartilhar um fato que me chamou muito a atenção, e que é de extrema importância para aqueles que querem se tornam líderes saudáveis e justos.
Por esses dias estive ouvindo várias pregações que alertavam os líderes quanto à santidade, à renúncia, e ao reconhecimento de seus discípulos e do trabalho destes. No entanto, quero dar ênfase sobre este último quesito, e fazer uma crítica construtiva, a fim de que ocorra um aperfeiçoamento no tratamento de um grupo de líderes, que até então, têm somente desprezado e desconsiderado o esforço dos seus discípulos nas múltiplas tarefas do Reino de Deus.
No primeiro momento, é importante destacar que uma liderança fria e anêmica não pode querer que seus discípulos sejam ativos e avivados. É a questão do referencial que entra em questão, ou seja, antes de exigir dos outros qualquer comportamento ou postura, o líder deve ser o espelho referente a essa mudança cobrada, e o primeiro a ser restaurado, porque se assim não o for, não terá moral para cobrar e exigir isso de ninguém.
Um exemplo disso é quando acontece um culto, e o líder fica conversando, sentado, ou andando de um lado para outro fora do templo, sendo que depois de tudo isso, briga com os outros e acha que está imune às críticas por causa da sua liderança, ou seja, muitos líderes por aí estão subjugando os outros utilizando a bíblia como suporte, e assim tentam os discípulos e impõem regras que não podem ser questionadas, voltando assim à ditadura de forma bem fiel.
Isso é vergonhoso, visto que não podemos usar a bíblia ou títulos para justificar nossas ações soberbas e prepotentes, que iram os discípulos, e que os cala por causa do princípio bíblico de submissão a qualquer autoridade, já que todas foram colocadas por Deus mesmo. Dessa forma, as contendas, rixas, fofocas, tramas, e indignação, crescem cada vez mais no meio da Igreja, e tudo por causa de líderes imaturos, tolos, néscios, e ditadores.
Não estou incitando aqui uma revolução de classe ou de posição na Igreja, mas quero alertar os discípulos quanto à necessidade de ser franco e honesto com seus líderes, no sentido de conversar com eles e falar tudo aquilo que vocês não concordam que eles façam, e buscar alternativas para transformar essa triste realidade, a fim de que não haja possibilidade de criar uma “bola de contenda e indignação” às ocultas, pois isso sim desagrada a Deus.
Além disso, tenha paciência com seu líder, pois ele também é ser humano, e assim, tendencioso ao erro como qualquer outro homem. Contudo, se o seu líder não te ouvir e continuar nas práticas carnais, ajudando assim na deteriorização do Reino e do ministério, ore por ele e peça a Deus justiça e socorro, porque a obra não pode parar em detrimento de algumas pedras de tropeço no meio do caminho. Jamais ponha o sol sobre a sua ira! E tenha certeza de que o problema está de fato na postura do seu líder, porque se não o for... Você está atraindo maldição. Não se levante contra ele de forma alguma, e nem trame um golpe baixo, buscando a deposição dele do cargo. Entregue tudo nas mãos de Deus, e se for da vontade Dele, as coisas vão mudar sem precisar de golpes. Lembre-se de que o Senhor não habita no meio das intrigas e muito menos de confusão.
Davi em momento algum se levantou contra Saul, mesmo tendo todos os motivos para isso. No entanto, Davi fugia das perseguições dele (Saul), e não se entregou ao martírio. Entendeu!? Fuja das contendas e iras, ore e aja de acordo com a vontade de Deus, que é boa, perfeita, e agradável. Não fique sendo atacado. Se defenda sem atacar, porque coisa terrível é cair nas mãos do Senhor. Portanto, o conselho é para orar e não se levantar contra o seu líder, pelo contrário, consulte a Palavra de Deus, e aja sabiamente.
Quebre o seu orgulho!
Desça à casa do Oleiro, que é Jesus!
Ele é um exímio líder pra nós nos espelharmos!
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