VISÃO PROFÉTICA

Alcançar através do louvor e da adoração profética as nações, a fim de que o Nome do Senhor seja exaltado por meio de nós! Isso resume o objetivo geral desse ministério nascido no coração do Pai. É de grande satisfação adorar a Deus aqui, e por esse motivo, tomamos uma postura de adoradores que não dispõem de meros espetáculos, mas que deseja estabelecer no Reino Espiritual uma relação que proporcione Unção e Poder de Deus! Nesse blog vocês terão acesso à postagens críticas sobre temas sociais, políticos, religiosos, e culturais. Além disso, conhecerão também o dia a dia e a estrutura desse grupo ousado, que não teme o inimigo, pois está à Sombra do Altíssimo! Diga Aleluiaaa!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

UM TEMPO DE ESFRIAMENTO

Um tempo de esfriamento. Esse é um tempo em que muitos estão mornos dentro dos templos, tributando ao Senhor um louvor, uma adoração, uma reverência no mesmo nível ou até pior do que a oferta de Caim, ou seja, uma oferta movida pela obrigação, pela religiosidade, pelo fanatismo, pela falta de temor, preocupada somente com o “fazer”, e fazer de qualquer jeito. Isso é notável quando muitas pessoas vão para os cultos e dão prioridade para as conversas vãs no momento da adoração, da palavra, dos avisos... Há um claro e evidente desinteresse pelas coisas do Reino.
Mas quando se fala dessas coisas no altar muitas pessoas “fecham a cara”, enojam a exortação, e o pior de tudo: Não conseguem se ver na condição de irreverentes, religiosos, crentes de meia boca, imaturos, levados por vento de doutrina vã. Pessoas assim precisam se arrepender e procurar buscar intimidade com Deus, pois se isso não acontecer elas sempre vão achar que são muito boas, perfeitas, e que elas não estão erradas, e que o Senhor está super satisfeito com o que elas estão fazendo.
Na ministração do louvor é triste e revoltante ver pessoas batendo palmas de qualquer jeito, olhando para todos os lados, com os lábios cerrados, com uma disposição... Não acredito que avivamento é zuada e pula-pula, mas creio que quem está alegre demonstra alegria, e não apatia. O ato de levantar as mãos parece ser algo penoso. O povo parece que não usa mais desodorante e sente vergonha disso. Parece que os braços estão com um monte de fardos. Há pouca espontaneidade, quase nulo uso da liberdade que Cristo nos garante, pouco empenho em dar um louvor de qualidade ao Senhor, uma frieza que chega a ameaçar os verdadeiros adoradores.
Mas, na verdade, os verdadeiros adoradores podem até perceber isso, no entanto, não são envolvidos por essa frieza, pois eles adoram porque para eles adorar é viver, é tudo, e para adorar não importa o que os outros vão achar ou se os outros estão adorando ou não. Adoração é prova de amor ao Senhor, implica em intimidade, liberdade, inteligência em escolher a boa parte.
Todavia, já percebi que quando há profeta, pregador, grupo de louvor de fora o povo fica totalmente diferente, mais ativo, cheio de brados de vitória que comumente não se vê. Isso eu posso chamar de hipocrisia com a adoração, pois as pessoas que agem assim gostam de viver de aparência, e sendo assim, não possuem a essência, a essência da adoração. Elas enganam a si mesmas e pensam que Deus não sonda a intenção do coração. Quanta ilusão!
Outro fato que tem chamado a minha atenção nesses dias é quanto à interpretação que muitas pessoas têm em relação aos eventos da visão celular. Essa visão é linda, produtiva, e aqueles que se envolvem com ela tendem a crescer e multiplicar de fé em fé e de glória em glória.
No entanto, muitas pessoas têm olhado e ido para o Encontro, para o Mover, como a chance de sair da condição de profano para santo, de imaturo para maduro. E não é assim. Esses eventos contribuem para o crescimento, amadurecimento, e consolidação dos princípios cristãos. Mas é preciso buscar ao Senhor todos os dias, ler a palavra, ter um devocional, cultivar o primeiro amor, e, sobretudo, buscar santidade. Se isso não acontecer tudo o que foi ministrado nesses eventos vai ser derramado e o vaso ficará seco da presença de Deus, mas cheio das obras da carne. É por isso que muita gente se desvia depois de um tempo em que volta desses eventos.
Outro ponto que tem chamado a minha atenção é quanto ao seguinte discurso: “Vamos crescer e multiplicar! Somos a igreja de milhares!” No entanto, muitos crentes têm esquecido do básico para que uma igreja cresça em qualidade e viva de fato e verdade essa promessa. Esse básico é o Evangelismo e uma Consolidação de Excelência, a fim de que as vidas criem bases sólidas no discipulado e não venham a se afastar dos caminhos do Senhor.
Essa responsabilidade não é somente dos líderes de rede e dos pastores, pelo contrário, é de toda a igreja, sobretudo daqueles que já possuem um “tempo de igreja”. É hora de sair dos bancos. A seara é grande, mas poucos são os trabalhadores. Evangelismo não é um ajuntamento com data e hora marcada onde a igreja sai pelas ruas entregando folhetos. Evangelismo é a verbalização do amor de Cristo para um descrente, sendo que essa verbalização é fruto do seu amor por Cristo, pois a boca fala do que o coração está cheio. Se você está cheio do Senhor você vai falar dele para outras pessoas. Consolidar implica em amadurecimento na palavra, sobretudo, no seu testemunho. Não adianta você tentar consolidar alguém se o seu testemunho não condiz com a palavra que você profere. As nossas atitudes falam mais alto que as palavras que proferimos. Ouso dizer que as nossas atitudes é que realmente dizem quem nós somos. As palavras apenas confirmam ou negam.
Por fim, vejo que esse é o tempo em que está havendo uma separação entre aquele que serve e aquele que não serve, entre aquele que busca e que não busca, entre o joio e o trigo. Isso está mais evidente a cada dia que passa.