Esse tema é muito “citado” nos discursos de várias Igrejas.Quando falo “Igrejas” até fico decepcionado e envergonhado, visto que essa palavra é uma apostasia extrema, pois Jesus chama A Noiva, A Igreja, O Povo, e não As Denominações, As Partilhas, Os Pedaços.
Apenas por esse parágrafo anterior, pode-se extrair vários problemas pertinentes À Igreja, que se duvidar podem ser até objetos de estudos de teses e teses de doutorado no campo da teologia, ou em outros campos, já que as vergonhas da Igreja têm sido usufruto e tema de várias discursões em esferas divergentes do ramo social.
Mas não quero dirigir o holofote para as denominações, contudo, quero aqui redigir um pouco sobre a Comunhão na(s) e entre a(s) Igreja(s). Que vergonha por esses “sss”!
A princípio vou retratar alguns acontecimentos e relatos que me chamaram a atenção, a saber, fatos de imaturidade complexo de inferioridade, manias de competitividade, e sobretudo, discursos falsos e sem fundamento prático sobre comunhão.
Em relação aos fatos de imaturidade, posso citar a postura de certas pessoas que acham que assim como o sol gira em torno da terra, os outros giram em torno dela, ou seja, sabe-se que ambas as informações são mentirosas, pois o sol não contorna a terra. Mas, essas pessoas imaturas pensam e agem como se assim o fosse. Todavia, elas não fazem algo para que mereçam nem o respeito, quanto mais a mega admiração ou servidão dos outros em relação a elas. Além disso, se magoam mui facilmente e se acham no direito de não perdoar jamais, ou então, demorar um pouco a perdoar para dar um de frágil, e no momento de perdão ainda agem como se fossem humildes desde o início. Isso é ridículo mesmo. Por essa causa que Jesus fez referência aos sepulcros caiados, porque muitos têm pregado e até sido assíduos nos cultos, consagrações, reuniões, mas estão se comportando como se fossem altos demais na fé, enquanto quem quer ser o maior no Reino de Deus, deve servir e procurar ser o menor. Que lição!!!
Entretanto, outros até possuem a facilidade pra perdoar, porém se apresentam sempre como indignos de tudo, coitados, pobres, e que não tem acesso ao melhor nunca. Isso é um fato alarmante, pois se somos herdeiros da promessa e filhos do Dono do ouro e da prata, que é Jesus, por que se rebaixar pra dar uma aparência de humilde e simples. Nesse aspecto, tenho a liberdade de citar o exemplo da minha mãe. Ela independentemente do momento em que estiver passando, se veste sempre com alegria, se produz, se ornamenta para se alegrar com ela mesma e com Deus, e para não dar brechas para os outros comentarem coisas desagradáveis à respeito dela. Falo isto, porque se nos arrumamos, as pessoas de má fé fofocam, se não no arrumamos, também falam. Então, o melhor a fazer é levantar a cabeça e não temer o inimigo, pois o Senhor é o nosso alvo, e a Ele devemos agradar primeiro, e depois, se necessário, os homens.
Outros já possuem a mania de competitividade, e disputam até pela melhor bíblia, maior número de integrantes na célula...e assim vai. Só que elas esquecem que fazem parte do Corpo de Cristo, e assim sendo, não devem dar mais importância às mãos do que à coxa, por exemplo. Que exemplo estranho, mas foi o que me veio de imediato à cabeça. Enfim, muitos disputam determinadas lideranças somente para dar boa aparência e reputação, e esquecem que a quem mais é dado, mais é cobrado.
Por fim, quero esboçar um pouco sobre os discursos sobre comunhão nas Igrejas, que, por vezes, são discursos que escondem uma realidade toda defasada e fragmentada. Por isso, eis a necessidade de pregar aquilo que a Igreja precisa ouvir, e não aquilo que ela quer ouvir, pois a verdadeira pregação exorta, corrige, ensina, desvela a realidade como ela é, e não como ela deveria ser não sendo ainda.
Dessa forma, os ministros devem estar comprometidos com a boa palavra, ou seja, aquela que leva à reflexão, à mudança de mente, caráter e atitude do povo.