Olá pessoal,
Passar muito tempo sem escrever nada no blog é uma grande oportunidade de registrar momentos que podem ser meios de edificação para muitas pessoas. Compartilhar experiências ministeriais é sempre válido, ainda mais quando a pessoa que compartilha visa o crescimento e o amadurecimento de ministros do Reino de Deus. Talvez eu já tenha vivido alguma experiência que você ainda não viveu e vice-versa. Mas de uma coisa eu sei: Deus quer nos mover em unidade para transformarmos a visão de louvor errada que muitos ainda possuem. Percebo que a igreja está apática diante do interesse do Senhor em realizar uma avivamento nesses dias. O Louvor é uma arma poderosa para esse propósito. Não podemos cruzar os braços e continuarmos na mesmice! É necessário articularmos novas maneiras de ministração e andarmos em um só parecer diante de Deus.
Muitas coisas são necessárias para que haja um louvor de excelência. Alguns dizem que somente a unção é suficiente. Mas isso não e verdade! Se não houver um casamento da unção com a técnica em uma ministração de louvor nada flui. Digo isso porque na atualidade há poucos leigos em relação à música. As pessoas que não sabem tocar algum instrumento ou cantar tem uma noção de quando o louvor está esquisito. Quando nós ministros erramos na palavra, na letra, ou na melodia da canção, as pessoas notam, mas muitas delas ficam somente no plano da crítica superficial, não porque elas são ruins, mas porque elas não tem um conhecimento musical apurado. Essa exigência deve partir de nós para nos mesmos. Um bom som, um bom ensaio, uma ministração fundamentada na palavra de Deus é essencial para o fluir do rio de Deus no momento de louvor.
Existem algumas críticas em relação ao casamento da unção com a técnica. Entendo que entre a unção e a técnica nós devemos escolher a primeira. Prefiro que a unção se sobreponha a técnica do que ao contrário. Tenho muitas experiências com isso. Já tive o privilégio de olhar grupos de louvor e cantores nas mais diversas equações. Uns com mais técnica do que unção, outros com mais unção do que técnica, uns com pouca técnica e unção, outros com muita técnica e unção, uns com nenhuma técnica e com unção, e outros com muita técnica e nenhuma unção. Não me dou o prívilégio de tentar definir o que seja unção, não porque eu não saiba ou porque esteja inseguro em definí-la, mas porque a unção em si implica em muitas coisas, sobretudo, renúncias. Somente nessa palavra você já pode deduzir as complicações que começam a surgir. Tempo, banquetes...temos que renunciar muitas coisas pra termos a unção de Deus nas nossas vidas.
Mesmo não criando um conceito para unção, e já criando, posso dizer que unção não é emoção e nem técnica para mexer com a emoção das pessoas. Muita gente pensa que ter unção é somente fazer as pessoas chorarem, gritarem, caírem, pularem em uma ministração. Unção está para além de tudo isso. Cada pessoa reage de uma forma ao agir de Deus. Mas lembremos que o culto é racional, e que por isso não devemos agir por impulso na adoração. Temos que ter bem claro em nossas mente e corações a quem adoramos, porque adoramos, e como devemos adorar. É meio complicado falarmos de uma adoração de excelência, já que pra que ela exista é necessário que muitos elementos em nossa vida estejam ajustados. Ser adorador extravagante e ao mesmo tempo consciente e cauteloso a respeito dessas coisas é uma virtude que toda a igreja precisa buscar constantemente.
Muitos já ouviram a seguinte frase: Adoração é estilo de vida! E de fato é mesmo. Adoração excede a música. Adorar deve ser um ato impresso em todos os nossos outros atos do dia a dia. Viver em adoração é o desafio da igreja para agradar so Senhor e ser salva. Posso dizer que falar sobre qualquer tema em relação à igreja é complexo. Talvez a lei da dialética seja mais fácil! kkkkkkk! Creio que somente adorando e adorando ao Senhor nós vamos compreender essas questões, e assim os mistérios Dele para nós através da adoração serão desvelados de glória em glória.
