Na semana passada estivemos realizando o MOCOTÓ DO ASA e a FEIJOASA. Fizemos os dois eventos em um só fim de semana com o mocotó no sábado e a feijoada no domingo. Foi uma correria tremenda! Lembro que tivemos que ir à praia no domingo para vender o restante das quentinhas de feijoada. Não alcançamos o alvo superabundante, mas tivemos um retorno significativo.
Mas o que quero mesmo registrar aqui é um pequeno aviso para os adoradores que sonham com um ministério de sucesso e unção. Tenho aprendido que o ato de lutar é um ato que precisa de preparo. Digo isso porque já ouvi muitos ministros dizendo que a luta é grande, que o diabo tenta sempre nos atrapalhar no nosso trabalho de adoração ao Senhor, enfim... É como se de certa forma estivéssemos atribuindo as nossas dificuldades e percas somente ao reino das trevas.
Sei que a nossa luta não é contra carne e nem sangue, mas sim contra principados e potestades. No entanto, muitas de nossas lutas seriam evitadas se as pessoas que estão ao nosso redor e convivem conosco, inclusive na igreja mesmo, tivessem o caráter forjado por Deus e nos apoiasse no plano de Deus em nossas vidas. Isso é a realidade pura. Não podemos fingir que não temos inimigos mortais, que não temos antipatizantes, pessoas que tentam nos barram em tudo o que fazemos.
Daí você pode me perguntar...Então o que fazer? Tenho que lutar contra essas pessoas? Como vou lutar contra elas? Eu digo pra você que não temos que lutar contra ninguém pela carne, mas sim que devemos amar os nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem. Quando lutamos pela carne contra o outro impedimos a justiça de Deus, pois a Ele pertence a vingança e não a nós. Lutamos contra o outro quando falamos mal dele, ficamos sem falar com o mesmo, planejamos arruinar e frustrar essa pessoa das mais diversas formas e em todas as áreas. Agindo assim perdemos a guerra no reino do espírito e a bênção não nos alcança, pois Deus não é Deus de confusão. Temos que aprender que do Senhor é a guerra.
Lembrei agora de uma pregação da irmã Sônia. Ela foi muito usada por Deus quando disse que não podemos usar as armas no nosso inimigo pra vencer a guerra. Ela falou sobre a luta de Davi contra Golias, e citou alguns princípios que são indispensáveis para a luta. Não lembro de todos os princípios, mas sei que ela falou de obediência, submissão, vigilância, preparo e sabedoria. Essa pregação me marcou muito, e desde esse dia estive mais “atento com os atentados” dos meus inimigos. Saber como proceder em situações de conflito à luz da palavra de Deus é a chave da vitória.
Temos que ter a consciência de que o diabo não vai tentar nos derrubar com artifícios espirituais diretamente. Nós somos carne, seres humanos. Portanto, satanás vai usar os artifícios espirituais, já que ele também é espírito, e canalizá-los para o reino material, físico, e assim tentar nos atingir. Se agirmos como seres carnais com atitudes de vingança e ira iremos facilitar a ação do inimigo contra nós. Temos que saber que a palavra nos protege, nos legaliza sempre, mas se obedecermos.
Por isso, vigiemos e oremos a todo instante, pois muitas lutas e percas que temos é por causa da nossa falta de vigilância e obediência à palavra. Há pessoas que desobedecem tanto por serem religiosas, que vivem dizendo que são atribuladas pelo diabo o tempo todo, enquanto na verdade elas é que procuram sarna pra se coçar e lutam o tempo todo contra si mesmas. Isso é o retrato mais fiel da hipocrisia dentro e fora das igrejas. Cabe a nós adoradores agir diferente e usar a adoração como arma de guerra mais e mais vezes.
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